O processo de administração estratetégica em um contexto INTERNACIONAL
No Brasil, poucas empresas adotam a internacionalização como estratégia, porém as notícias publicadas nos últimos anos demostram uma mudança lenta deste cenário, haja visto que o país está cada vez mais nacionalizando empresas estrangeiras, ou seja, a temida ameaça das novas entrantes meio as indústrias brasileiras.
Muitas empresas estrangeiras, até mesmo poucas empresas brasileiras fazem escolhas estratégicas dentro de um contexto competitivo global. Segundo Barney (2007), de fato, hoje existem relativamente poucas empresas que não precisam considerar alguns aspectos da competição global quando fazem suas escolhas estratégicas. Como essas considerações globais são incorporadas no processo de administração estratégica?
Uma das maneiras de acontecer: primeiro, alguns sugerem que estratégias de internacionalização sejam uma categoria única de estratégia, separada das estratégias de negócios e corporativas, indicadas na seção de escolha estratégica do processo de administração estratégica.
A lógica por trás dessa conclusão é direta: a concepção e a implementação de estratégias internacionais requer um conjunto de habilidades que são qualitativamente diferentes das habilidades requeridas para conceber e implementar tanto estratégias de negócios como corporativas. Por exemplo, aqueles que buscam oportunidades internacionais para vantagem competitiva devem conhecer sistemas legais de diferentes países, entender as diferenças de preferência e cultura dos consumidores e ser capazes de operar simultaneamente em diferentes fusos horários, idiomas e moedas – tudo isso ao mesmo tempo em que procuram identificar e explorar oportunidades de vantagem competitiva ao redor do mudo.
Portanto os agentes devem formular um plano de forma clara, podendo seguir o processo apontado na figura 1, disseminá-lo na firma e principalmente implantar técnicas e ferramentas que consigam monitorar e controlar a execução da estratégia. Um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas, mais que a formulação do próprio plano, é o desdobramento das estratégias.
Figura: 1 - Processo de administração estratégica, Fonte: Barney, J.B. (2007)
Fonte: Barney, J.B. (2007), Administração Estratégica e Vantagem Competitiva